segunda-feira, 28 de julho de 2014

Oficina Sobre Direitos Sociais do Campo

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO (LATU SENSU)
DIREITOS SOCIAIS DO CAMPO – RESIDENCIA AGRARIA.



Oficina Sobre Direitos Sociais do Campo
O Curso de Pós –Graduação em Direitos Sociais do Campo- Residência Agrária (UFG), em parceria com Estudantes do Curso de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), turma do Pronera, realizaram na manhã do dia 5 de julho de 2014, em Cuiabá /MT, uma oficina sobre Direitos Sociais do Campo. O objetivo da atividade foi desenvolver um debate a cerca dos direitos sociais e como facilitar a compreensão das pessoas assentadas e acampadas sobre tais direitos. A atividade foi à primeira iniciativa do grupo para a construção conjunta de um processo de formação e orientação relacionadas aos direitos sociais aos quais os camponeses tem direitos.
Contamos com a participação de estudantes/ militantes sociais ligados às áreas do Direito (Universidade Federal de Goiás), Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Militantes da RENAP, Movimentos Urbanos (RECID), Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e MST.
Na atual conjuntura os camponeses em nosso país se veem excluídos do acesso aos seus direitos mais elementares. A ideia que mobilizou a organização desta atividade é propiciar que os camponeses e camponesas, tenham acesso a formação e informação sobre os direitos sociais aos quais eles têm direitos, pois esses direitos ficam na prática muito distante da realidade dos trabalhadores do campo e isso é um dos maiores limitadores para que homens, mulheres, jovens, idosos e crianças, possam exercer sua cidadania plena e possam reivindicar com mais eficiência seus direitos, que há muito tempo foram conquistados pela luta da classe trabalhadora e compõem um rol de direitos e garantias que estão previstos na Constituição Federal e são instrumentos de diversas politicas públicas do Estado, como direito a terra, a saúde, educação, previdência e outros.
A oficina sobre Direitos Sociais do Campo teve como objetivo principal a elaboração de cartilhas. O material produzido será um instrumento didático e metodológico de formação e informação da base e para a base acampada e assentada nas comunidades rurais ligadas ao MST, e terá a função de informar sobre os direitos sociais aos quais todos os cidadãos têm direitos e o estado, por meio de seus diversos órgãos, tem o dever legal de garanti-los a toda a população. Para que a sociedade possa lutar e defender seus direitos, a mesma deve ter conhecimentos de como reivindicá-los e para tanto, aqui discutiremos os principais elementos que possibilitem de uma forma simples e pedagógica, como esses direitos podem ser defendidos e reivindicados por cada um e por todos os sujeitos envolvidos neste processo.
O material elaborado será voltado à realidade histórica da luta dos trabalhadores que vivem nos assentamentos e acampamentos, para tanto sua elaboração será discutida e construída com os camaradas envolvidos nos processos, estaremos realizando as oficinas no assentamento 12 de outubro, região Norte do Estado de Mato Grosso, nos dias 28 e 29 de agosto duas das quatro oficinas, para discutir o conteúdo proposto para as cartilhas, às outras duas estão previstas para acontecerem no final do mês de setembro, ainda não tem uma data especifica. Os conteúdos que serão trabalhados nas oficinas e cartilhas estarão vinculados a um debate político ideológico e prático, que envolvam a luta e organização dos camponeses e camponesas.

Segue a proposta dos conteúdos das cartilhas:
I Volume: Direito e Justiça; II Volume: Agronegócio e Reforma Agrária Popular; III Volume: A Juventude e as Politicas Nacionais para os Jovens; IV Volume: Mulheres e Gênero.
Cronograma das atividades propostas:
As atividades serão desenvolvidas até fim do ano de 2014, e no inicio de 2015 as cartilhas serão utilizadas no processo de formação das bases dos acampamentos e assentamentos, tendo como proposta de organização do material a seguinte: As oficinas serão realizadas no mês de agosto, cartilha um I e II e setembro, cartilha III e IV. No mês de novembro será realizado o processo de sistematização e elaboração do material, e o prazo para publicação está previsto para o mês de dezembro.

A metodologia que será utilizada para realização do trabalho envolve a atuação de grupos facilitadores que irão realizar o debate com as pessoas participantes do processo, após a explanação dos conteúdos, serão realizados debates, onde os camaradas que estão participando da oficina vão contribuir a partir de suas experiências com o debate e trarão para o grupo suas compreensões a cerca do tema e quais suas limitações quando procuram a cessar seus direitos. Todo o processo será sistematizado para que, após cada oficina, tenhamos um diagnóstico das questões debatidas e tenhamos subsídios para a confecção das cartilhas, que perpassarão pelo estudo da realidade, teorias a cercas dos temas, as legislações pertinentes, em cada caso, bem como a reflexão da equipe de elaboração do material, que acompanhará todo o processo das oficinas.



Rosangela Rodrigues da Silva

sábado, 26 de julho de 2014

Segunda Jornada Universitária - Reforma Agrária

Alunxs, professorxs e coordenadoria da Pós- Graduação em Direitos Sociais do Campo, juntamente com os monitorxs da Pós e do Projeto EIRA (Estágio Interdisciplinar de Residência Agrária), durante o Tempo Escola, se reúnem para mais uma Jornada Universitária, na busca pela integração entre comunidade e universidade. Assentados e filhos de assentados, muitos deles alunos da Pós- Graduação, falaram sobre suas realidades nos acampamentos e assentamentos e sobre a Reforma Agrária no Estado de Goiás. Nessa manhã de conversas, lições de vida e transmissão de conhecimentos e saberes, foram deixadas mensagens importantes sobre o valor e o poder da resistência e da luta, seja ela do camponês, do quilombola, do índio, do homem, da mulher, do negro, do branco.. Dia de reconher a luta em suas diferentes formas e de agradecer a todos aqueles que contribuem com ela, dando seu suor e seu sangue por um mundo mais justo.









segunda-feira, 21 de julho de 2014

Começou o Tempo Escola 3

Começou o Tempo Escola 3!!


Caminho que a gente é,
caminho que a gente faz:
Para viver,
Para andar;
para outros caminheiros se ajuntar.
Caminho para os parados se animar.
Para os perdidos, de novo achar.
Para os mortos não faltar!
 
Dom Pedro Casaldáliga